quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O jornalismo nunca será imparcial


O grego Heródoto (485 – 420 a.C.) consta como o primeiro sujeito que se preocupou em escrever a História. Embora com defeitos, parcial às vezes, fantasioso muitas vezes, pois não havia ainda método claro de pesquisa histórica, temos que considerar o seu valor, pois Heródoto nos deu antes de mais nada, o registro do pouco que conhecemos nesses dez mil anos em que nos identificamos como humanidade. Aquém disso, pouco ou nada sabemos, além das pistas que nos são dadas pelos achados arqueológicos, pela especulação e pela ficção.
Essa preocupação com a imparcialidade entre os que se propunham a descrever os fatos numa linha cronológica, ou não, só se firmou com o tempo, ao se separar o que era mitologia, literatura e a história propriamente dita (conceitualmente, história também é literatura!). Nesse esforço, encontramos o historiador romano Tácito (Publius Gaius Cornelius Tacitus; 55 – 120 d.C.), que já no início de suas obras alertava, “sine ira et studio“, ou seja, “sem ódio e sem preconceito”, ou sem parcialidade naquilo que escrevia. Ao que acrescentamos, “sine vanitas“, sem vaidades. Pois ainda é comum, encontrarmos poderosos que compram a peso de ouro biografias fabricadas, sobremodo em nosso tempo, em que vivemos sob a ditadura midiática e que, desta forma, pensam estar escrevendo a história, geralmente um amontoado de “verdades” convenientes para iludir a imprensa e a opinião pública por um tempo, mas não por todo tempo. Em análise apurada, são poucas dessas biografias que passam incólumes, anos mais tarde, pelo crivo dos historiadores.
Por isso, desejar de jornalistas, que definitivamente não são historiadores, um compromisso com a imparcialidade é algo insano. Ora, a matéria prima da imparcialidade nos parece ser o tempo, coisa que a notícia jornalística não dispõe. Os fatos acontecem e são registrado simplesmente, influenciados pelo meio e pelas vaidades imperantes. O juízo desses fatos dentro de um contexto mais amplo, afastado de todos os fatores que possivelmente os distorceram, é tarefa do historiador e não de curiosos ou de profissionais que não possuem com clareza os métodos de investigação próprios dos que se dedicam ao profundo estudo da História.
Portanto, o jornalista é um escrivão de diários. O historiador é um intérprete destes diários. Dessa maneira, falham os jornalistas que se aventuram pela interpretação histórica do factual e falham mais ainda os historiadores que tomam o factual como verdade. Somente o tempo pode tirar a influência das paixões, sine ira, studio et vanitas, sobre o objeto do estudo histórico.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

O fim da safadeza do politicamente correto



No início dos anos 2000, com a ascensão do PT ao poder, o brasileiro começou a ser induzido a se expressar por uma nova forma de linguagem, conhecida como “politicamente correta”. O descaramento foi tanto, que os bugios acadêmicos petistas chegaram a confeccionar cartilhas com a nova “linguagem” direcionadas para todas as pessoas, inclusive para o vulgo. Os manuais de redação usados para dar pensamento – raso, único e estúpido – aos jornalistas são claros exemplos dessas cartilhas.

De repente, palavras usadas há séculos pelos falantes e ou escreventes da Língua Portuguesa foram marcadas com tarja preta, em advertência a seus usos “tóxicos”. Palavras “marginais” consideradas pelos cartilheiros como impróprias e agressoras ao pensamento único que se desenhava no sentido da sustentação às mudanças sociais pretendidas pelo petismo, auxiliadas por controle ideológico da linguagem e da expressão.

A ideia nefasta contida no “politicamente correto” parte da pré-censura do pensamento do indivíduo ou grupos sociais. Ou seja, ao se emitir um conceito sobre qualquer coisa, o emissor tem que, obrigatoriamente, buscar códigos de comunicação adequados ao que se estabeleceu “correto”. Do contrário, ao se usar código diverso, não convencionado nas cartilhas, o sujeito-emissor, independentemente de contexto ou situação em que se expressa e encontra, passa imediatamente para a categoria de preconceituoso – Um absurdo! Posto que foi o cartilheiro  quem estabeleceu o pré-conceito do “correto” na linguagem a ser empregada. Em desgraça contínua, a censura imediatamente se faz pública, em que se aponta o herege que ousou ignorar as cartilhas sagradas dos cretinos patrulheiros do pensamento alheio.

Assim, por quase duas décadas, enquanto destruíam a estrutura da Língua Portuguesa, praticamente sem exigi-la na escola em seu aspecto culto, num vale tudo medonho, em desprezo às sintaxes gramaticais, na falsa assertiva de que ler livros de algum Paulo Coelho seria suficiente para o estudante dominar a escrita, os bugios das cartilhas petistas avançavam para a destruição semântica, do significado das palavras e expressões. E tudo isso com o objetivo de se estabelecer um pensamento dominante, único e cretino: quer seja pela a insuficiência de conhecimento da linguagem para interpretar as leis, escritas nas normas cultas da Língua (letrados, porém ignorantes), quer seja pré-censura política do próprio pensamento das massas, em que pensar diferente se faz crime.

Nessa construção de uma língua de medonhos, os cartilheiros, de forma criminosa e proposital, colocaram de lado os mais de 400 mil verbetes da Língua Portuguesa, uma das mais ricas do mundo em vocabulário, e elegeram apenas algumas palavras e expressões agasalhadas com o manto de “corretas”. Numa negação ausente de vergonha e pejo do próprio desenvolvimento histórico de nossa língua, que costuma dar palavra precisa para cada coisa.

O grau de insensatez nesse sistema dos cartilheiros petistas, sempre em nome do “politicamente correto”, pode ser verificado no processo em que acusam racista qualquer referência sobre a cor do indivíduo de quem se fala, como sempre foi feito desde o nascimento das bases de nossa língua, ainda no Lácio, há quase três mil anos: o olho do emissor da palavra vê a cor, mas ela, em seu cérebro, é pré-censurada e imediatamente, o emissor tem que apelar para a geografia ou aspecto diversos, para descrever o que vê. É a safada substituição da realidade objetiva pela subjetiva.

Assim se dá quando nos deparamos com a descrição de qualquer grupo étnico: branco, negro, amarelo, usando palavras adjetivas, ou seja, que descrevem qualidades e que, repito, pertencem a nosso vocabulário remoto. Porém, em passe de mágica, da noite para o dia, essas palavras “malditas” foram sacadas a fórceps dos dicionários, de modo a não ferir a sensibilidade dos verdadeiros preconceituosos, os próprios cartilheiros petistas, guerrilheiros da hegemonia linguística e do pensamento único, bufos de triste figura a dar curso a seus projetos da destruição das instituições “burguesas”, em especial a família e seus valores adquiridos em longo processo civilizatório.

Ao dar um pontapé no rabo desses petistas cômicos sem graça, o brasileiro tem a chance de se libertar da censura estúpida do próprio pensamento. Pois sabemos que o uso dessas palavras “incorretas” depende de várias circunstâncias, temporais, locais e, principalmente, do tom que são emitidas. De nada adianta usar expressões inventadas para dourar pílulas, se o amargo do verdadeiro preconceito se faz no coração. Não são as palavras que estabelecem o preconceito, são os homens que a pronunciam para ferir. Proibir palavras e censurar o pensamento são violências contra o que se faz mais caro para o cidadão, a liberdade; e a liberdade de pensar começa pela palavra. Pois, pensar é ser.


segunda-feira, 29 de outubro de 2018

De Folha a Panfleto, a crise do jornalismo brasileiro


Já adiantei aqui alguns aspectos da crise do jornalismo brasileiro, que sempre andou abraçado à velha e quase defunta mídia. Para isso, tomei como paradigma a Folha de São Paulo, como poderia tomar quaisquer outros grandes veículos de comunicação, a Globo, por exemplo, que tiveram quase sempre farto leite jorrando das muxibas tetas do governo, qualquer governo disposto a financiar meias verdades e retumbantes silêncios.

A Globo é caso perdido, mas novamente sobre a Folha, ao lançarmos mão de mínimas ferramentas da Comunicação Comparada, só podemos dizer que ela optou por uma linha editorial panfletária, contrariada que foi nas eleições, ao ver o candidato do PT derrotado pela soberana vontade popular. Nada errado nisso, esse humilde blog pessoal, também tem aspectos opinativos, com lado e nunca escondeu isso. Mas seria de bom tom, a Folha explicar essa sua opção aos que ainda tentam achar em suas páginas o jornalismo isento cantado aos quatro ventos, decantado em manuais de redação e no marketing de várias décadas, que contaminou todas as escolas de jornalismo deste país.

Examinemos pois, alguns títulos e manchetes, no portal UOL, de matérias do vetusto periódico paulista para ilustrar essas constatações:

Brasil elegerá um presidente réu pela primeira vez desde a redemocratização - 28 de outubro - comparação que induz igualdade na quantidade e qualidade da natureza daquilo que os tornam réus.

Dólar opera em baixa, a R$ 3,68, e se distancia do câmbio ideal; Bolsa cai  - 29 de outubro, 13h28 - Noticia positiva atenuada pela vírgula e ponto e vírgula - o que não se faz hábito em bons títulos, inclusive no que diz respeito ao uso da conjunção - e que não explica o gratuito "distanciamento do câmbio ideal", posto que isso é uma divergência subjetiva até mesmo entre economistas - no caso, poderemos considerar o ideal a cotação mais baixa já alcançada, talvez, não sabemos.

Mesmo derrotado, Haddad venceu na maioria das cidades do país - 29 de outubro - ora, se venceu, por que perdeu?

Bolsonaro mantém tradição de presidentes sem experiência no Executivo - 29 de outubro - ora, é óbvio, se ele se elegeu pela primeira vez, ou queriam novamente o Lula que tem experiência inclusive no roubo e no financiamento deste tipo de jornalismo?

Isto posto, nada mais a dizer.


A Constituição é o nosso pacto, Toffoli


Era para atacamos este assunto ainda durante o processo eleitoral, mas como temos que ganhar a vida, não nos sobrou tempo. Agora, com um tempinho, comento o que mais me chamou atenção sobremodo no final de semana, as seguidas falas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli (foto), sugerindo um "pacto nacional" em que se destacaram as palavras "união e harmonia".

Em todas as imagens do ministro enquanto ele defendia este pacto, em seu rosto apareciam traços de preocupação, que alguns poderiam até interpretar como antecipado medo, inexplicavelmente subjetivo diante de uma realidade que busca a retomada dos desejos da construção de uma pátria realmente dos brasileiros.

Ora, ministro, preocupação antecipada e subjetiva do que, pois o único pacto possível e que une os brasileiros é a Constituição, que garante os direitos e deveres dos brasileiros, a separação dos poderes e a Justiça? Portanto qualquer outro pacto além ou aquém dela, nos parece casuísmo - e por assim ser, acomodativo, data venia, pouco republicano.

Sim, queremos a Constituição, nosso pacto maior, e foi isso que dissemos por meio das urnas, sendo observada em todas as suas letras e por todos, inclusive pelo Tribunal e o que ele representa como corte de Justiça. Um Tribunal cortando na própria carne, se for preciso, ao se revelarem os possíveis desvios nesse Poder da República - o brasileiro não é tão ingênuo ao verificar que nesse mar de lama que invadiu o Executivo e Legislativo, nada tenha respingado no Judiciário. Caso não tenha respingado, perdão, mas que se isso se mostre, a bem da reputação da mulher de César.

Esperamos a liberação das delações do Petrolão em inteiro teor, doa a quem doer. Estamos cansados das protelações e das idas e vindas que tornam nossa Justiça morosa e por assim ser, pouco eficaz, de acordo com o imaginário do brasileiro comum. O Tribunal e suas turmas têm que escutar o clamor das ruas, ministro. Queremos Justiça dentro dos marcos legais, mais nada. Neste contexto, a expressão "pacto nacional" não nos parece apropriada, causando-nos, aí sim, medo.

Pacto ministro, em nossa República se faz pela Constituição e consequentes códigos legais. Fora isso, por suas falas, que podem ser interpretadas como recados e variações sobre o óbvio - por serem comunicadas em momento em que se pratica a democracia exposta a todos os ruídos do processo eleitoral - com as devidas escusas - não nos soou de inspiração republicana - porque deram margens a interpretações diversas, inclusive a esta que exponho -  posto que ninguém esboçou a mínima vontade de desrespeitar nossa carta magna. Caso o ministro possa explicar melhor o dito, a nação agradece.


domingo, 28 de outubro de 2018

Evangelho vence a safadeza do PT imoral


Impulsionadas pela escola filosófica de Frankfurt, a partir das décadas de 1920-30, os partidos denominados de esquerda implementaram suas agendas destrutivas da "moral pequeno-burguesa" Ocidental, historicamente cristã. Agendas com novas táticas para a tomada do poder pelo "proletariado" (trabalhadores) - numa revolução cultural que passa pela destruição da família, sempre resistente aos "avanços socialistas".

A partir do processo de redemocratização brasileira, no início dos anos 1980, essas agendas começaram a circular no Brasil, inclusive colocadas, num primeiro momento, como revisionistas, pelos partidos comunistas marxistas-leninistas tradicionais. Nos anos 2000, com a ascensão petista, esse ideário de sabotagem da fé e da família ganha nova força, invadindo todas as instituições brasileiras, sobremodo, a Igreja, os sindicatos, Ongs, repartições, escolas e universidades. Hoje, para se apresentar como professor de humanas em universidades federais, o sujeito tem que obrigatoriamente se confessar ateu, pois do contrário, não sobreviverá no meio, materialista e ateu por excelência e conveniência.

Era um trabalho previsto lento, doutrinário e de lavagem cerebral, porém, premido pelos primeiros escândalos de corrupção, em que o Mensalão se fez o mais emblemático, sucedido pelo Petrolão, o processo da destruição moral da família, colocado em curso pelo PT, teve que ser acelerado, pois se fazia necessário demonstrar que o crime de sangue e o roubo no assalto aos cofres públicos eram algo natural ao humano, justificados pelo materialismo inerente à revolução socialista.

Dessa forma, era preciso conquistar mais do que corações para a causa da imoralidade materialista-comunista. Era premente conquistar almas. Então, mais do que nunca se apresentava a necessidade de se destruir a ideia do Jesus, o Cristo dos evangelhos- em todas as doutrinas religiosas e suas denominações, as quais separam as coisas do divino e do material, que pregam o amor e a obediência as leis de Deus, principalmente em seus tópicos fundamentais: amor a Deus; honrar pai e mãe (a família); não roubar; e não matar.

Nessa estratégia de demolição da moral cristã, por meio da Teologia da Libertação e doutrinas correlatas -em herege acomodação do marxismo ao cristianismo - nas pastorais que visam o  "oprimido", o PT logrou algum sucesso na Igreja Católica, que desde o Concílio Vaticano II, passa por uma crise de identidade profunda. Com isso, as fileiras evangélicas se engrossam a ponto de, em estatística, se prever a maioria dos cristãos assim se denominando já em 2020.

Contente com seu avanço entre os católicos, o PT ignorou o movimento evangélico e desconsiderou o reavivamento da fé dentro da própria Igreja Católica, promovido pelos chamados cristão conservadores; se o PT destruía e destrói a família por um lado, aliciando minorias praticantes da sodomia, do aborto e consumo de drogas, como exemplos, por outro, os adeptos do evangelho crescem em número. Crescimento qualitativo e quantitativo, evangélicos preparados pelas escrituras para o combate ao materialismo, seu consequente ateísmo e heresias de violação do sagrado.

A eleição de Bolsonaro mostra, num primeiro relance, a vitória do Evangelho sobre o materialismo da safadeza petista, imoral por definição. O recado é simples, as minorias têm que voltar para seus espaços restritos a quatro paredes, não proibidas de fazer o que fazem, mas para fazê-lo de modo discreto e sem o viés político-reivindicatórios em praça pública, ou em escolas e instituições por meio de doutrinadores, apedeutas, viciados e depravados. É a vitória dos bons costumes, da retidão e a derrota da safadeza agressora aos que acreditam na evolução moral da sociedade.

Com Bolsonaro, a família se reafirma como núcleo primário social e mostra, mesmo com as dificuldades que passa, sua força como base de sustentação da sociedade e do milenar processo civilizatório da humanidade. 

sábado, 27 de outubro de 2018

Não há honra nos corruptos que matam o povo brasileiro


Não vos envergonha,
Caro político larápio,
Caro jornalista venal,
Caro empreiteiro gatuno,
Caro juiz vendido,
Caro funcionário corrupto,
Caro prevaricador usurário,
E caros advogados do infortúnio,
O dinheiro roubado
Que alimenta
Vossas gordas proles,
Vossas festas grosseiras,
Vossas vaidades,
Vossas luxúrias,
Vossas volúpias,
Vossas iras compradas,
Vossas avarezas para com o bem?

Não vos incomoda
O sono em macio travesseiro
Ter condenado à fome e à morte
Milhares de crianças,
Cidadãs brasileiras?

Não vos incomoda
Ver esse povo sem remédio,
Morrendo em filas
Porque o dinheiro
Da Saúde foi roubado
Por Vossas Excelências?

Não vos envergonha
Saber que até o próprio
Berço em que dormem
Seus inocentes filhos e netos
Foi comprado com o desespero,
Suor e sangue de nossa gente?

Não vos incomoda
Que vossos nomes
E de todas as gerações
Que vos seguirão
Estarão manchados
Pela mácula desses
Torpes pecados?

Não vos incomodam
As quentes chamas
De inexorável inferno,
Que fatalmente
Vos esperam
Por todo o resto da vida
E na morte impreterível
E sempre inadiável?

Não vos incomoda a densonra eterna? 

(J. F. Nandé)

O PT nunca deixará de sabotar a República


Fundada sob os princípios da democracia, nossa República nasceu com o propósito de proteção a todo cidadão brasileiro, numa unidade de território quase que continental, sem a distinção de raça, de cor, de credo e de sexo. República em que para se vencer, bastavam apenas a cidadania,  o respeito às leis que nos igualavam, o esforço e o mérito pelo trabalho e estudo. Assim, por um bom tempo vivemos construindo, mesmo que aos solavancos, a nossa grande nação, a nossa pátria nem sempre gentil, mas amada, imensamente amada.

Porém, se por um lado a República sobreviveu, por outro, a democracia que a fundamenta passou pela torta interpretação de quem a governou nos últimos 16 anos - sujeitos a mais das vezes guiados pela exploração do fácil discurso que destaca as nossas supostas deficiências sociais, derivadas da síndrome do vira-lata abandonado pelo Estado e que a todo momento precisa ser socorrido por ele, na sua capacidade de gerar ajutórios segmentados, criando dessa forma castas pretensamente intelectual e artística, que lhe gastam suas tetas muxibas. Cegas castas mercenárias que aos governantes sabotadores da democracia permitiu a prática dos mais hediondos crimes contra nosso povo.

No histórico dia 28 de outubro do ano passado, viramos mais uma página de nossa história republicana, vencendo mais um ciclo que há durado pelo menos 30 longos anos. Período no qual muito se discursou em nome da democracia, que jamais se fez democracia, porque os sabotadores negavam desde o início os princípios que nos davam a nossa unidade. Fomos propositada e criminosamente divididos naquilo que nos fazia cidadãos iguais perante a lei, pois explorou-se como nunca a política de esmolas direcionadas e segmentadas, a qual alcançou desde a academia - criando uma classe de privilegiados bolsistas docentes e discentes - até os mais humildes, que foram abraçados pela caridade pública, não para a aplacação da sua fome e miséria material, mas, sobremodo, para a formação de grandes currais eleitorais, na garantia da perpetuação do roubo e do escárnio dessa quadrilha travestida de partido político.

Vivemos pois, divididos, sustentando a democracia das tetas. Viraremos a página, vamos vencer e implementar novamente os princípios republicanos, mas é bom que estejamos sempre atentos aos sabotadores da democracia e da República. De olho naqueles que aprenderam a roubar a nação e assim acostumados vão tentar de todas as formas voltar para continuar a sangria do povo que trabalha - e pior, sempre falando em nome dele. A batalha está ganha na intenção de estabelecermos novamente a nossa unidade como cidadãos brasileiros, mas a guerra será longa e prolongada contra os sabotadores, porque esses ladrões negam-se ao desmame e não querem pagar pelos seus crimes.



  

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Haddad é a mentira em carne e osso


Não pretendia fazer análise alguma do discurso do Partido dos Trabalhadores em suas peças de propaganda durante o processo eleitoral, porque isso seria dar milho para bode e ajudar a quem não merece ajuda. Mas vamos lá, diante de tantos erros dos petistas que observo, impossíveis de serem consertados em três dias, vou adiantar somente alguns tópicos de análise mais profunda do que preparo para momento oportuno.

Pois bem, quando se estabelece um sistema de ideias em Propaganda, ou para qualquer propósito em que se tenha por fundo o convencimento, a persuasão retórica - e isso, por óbvio, muito também vale para a Filosofia -  há de se partir, a bem do método, de uma premissa absolutamente verdadeira, sob pena de se contaminar com o falso todas as premissas e assertivas decorrentes, a modo dos pernósticos sofistas.

Em linguagem mais simples, no intento de resumo didático, podemos dizer que o problema do mentiroso é ter que sustentar sempre uma nova história fantástica para que se conserve a mentira original: na fórmula dos insanos, abismos que se buscam e se atraem (abyssus abyssum invocat, um abismo atrai outro abismo - Salmo 42, 7). E esse foi o método escolhido pela Propaganda do PT, o surrealismo fanático e fantástico, a mentira exponencial propagada ad infinitum.

Ora, qual é o erro de fundamento do discurso do PT, a mentira prima e que determina sistema eivado de falsidades e por isso capenga, manco, quase rastejante? - A se considerar somente esta eleição, foi sustentar a inocência do seu líder máximo, o condenado Lula, preso que cumpre pena aqui em Curitiba e assim, simbolicamente, dar ao partido um autoperdão, remissão de culpa por todos os desvios de conduta, puro banditismo de quadrilha, por demais sabidos e conhecidos pelo brasileiro comum e minimamente informado.

Dessa forma, o próprio candidato Fernando Haddad surge como a mentira encarnada. É a mentira em carne e osso que se obriga a sustentar as anteriores e as que obrigatoriamente hão de se urdir e fiar dia após dia. Portanto, apanhado várias vezes praticando o ilusionismo da mentira escancarada, sobremodo em falsas acusações para bufa encenações no teatro midiático, Haddad perdeu a única coisa que se espera de um acadêmico, embora sofrível, na defesa de suas teses, a persuasão pela verdade.

A persuasão, ou convencimento, lembro, é o fim da retórica e a demonstração seu meio. O bom candidato é aquele que convence ao demonstrar suas ideias e pontos de vista. Pode um candidato ser provido de certo conhecimento, mas caso não consiga demonstrar com clareza aquilo que defende, ele será apenas isso, uma pessoa que opina sem convencer. De acordo com Aristóteles, a persuasão é uma espécie de demonstração, “pois certamente ficamos completamente persuadidos quando consideramos que algo nos foi demonstrado". E o que nos demonstraram Haddad e o PT até o momento além da mentira, da lábia e do embuste?

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Fato 
Mano Brown tem razão.

O engodo
Vivemos para ver o PT tentar comprar os votos dos mais pobres com desconto no gás.

Os fundilhos 
Andrade não consegue formar uma Frente de apoiadores. Seria uma frente de bunda suja.

Folgadinho 
TSE nega pedido do Andrade que queria uma entrevista na Globo no lugar do debate. 'Forgado!'

A razão 
O detento 51 disse que não compreende o ódio do povo ao PT. Dou uma pista: roubo.

Milagres do cárcere 
O anarfa Lula escreve carta da prisão, diz PT. De fato, cadeia faz milagres.

Aos tatus 
Para os tatus militontos, aplicação do método dialético, luta dos contrários, premissa: o mundo é desordem, o povo clama ordem.

Dos cursos d'água 
Um rio pode seguir seu curso por séculos, mas uma simples tempestade altera o que pensávamos eternidade. A vida é inconstância.

 Apelido
A lazarenta mentia tanto, que o povo da rua a apelidou de Pesquisa do Ibope.

Facão 
Estão lembrados do caso da mulher que teve talhada uma suástica a canivete em Porto Alegre? O Instituto Geral de Perícias indicou que foi automutilação. Mais uma mentira do Andrade desmascarada.

Frescuras 
Esses frescos que alegaram pé chato para fugir do serviço militar, servir à pátria, não têm moral alguma para falar de militares.

Minhas mãos 
Não dou a mão para ladrão. Não tenho amigos ladrões. Meus amigos, aqueles que aperto a mão e abraço com sinceridade, têm o brilho da honestidade nos olhos e compartilham comigo uma infinita fé na humanidade.

Virada 
A única virada possível para o Andrade, marmita de preso: a virada de bunda.

A Santa 
A beata Manuela sumiu da campanha do Andrade. A catecúmena deve estar num convento aprendendo a rezar.

Pândego STF 
Os ministros do STF pedem respeito e continuam soltando presos e livrando o rabo de políticos. Uns pândegos!

Divina 

Chamava-se Divina 
E realmente era 
Faltavam-lhe apenas 
Asas e auréolas 
Mas, nos lábios 
No corpo todo
Havia um certo arder 
De todos os infernos.






Patientia, fratres!

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

A falência do controle social da velha mídia e estruturas

José Fernando Nandé


Atônitos, políticos tradicionais do mundo inteiro, inclusive no Brasil, perguntam-se o que está acontecendo com as antigas estruturas de controle social que davam sustentação a seus ideários e caprichos. O que aconteceu com a capacidade dos partidos, instituições governamentais, ongs, sindicatos e centrais sindicais no domínio das massas por meio da velha mídia, rádio, jornais e TVs? 
Por que, hoje, a opinião pública parece tão volúvel e as pessoas não se enquadram mais nas orientações de comandos hierarquizados dessas velhas estruturas, que pareciam funcionar tão bem e de repente se viram reféns dessas massas, as quais já não obedecem os preceitos da hierarquia verticalizada e parte para uma nova estrutura horizontal – e aparentemente caótica-anárquica – que não aceitam mais o pão industrializado e uniformizado da informação pré-mastigada, ao preferi-lo feito com as próprias mãos e integral? O que foi a Primavera Árabe, o que estão sendo essas séries de movimentos contestadores aqui e mundo afora, excludentes a partidos e outros mecanismos de controle de pensamento e ações políticas? E tudo isso acontecendo dentro do que a sociologia do equívoco havia apelidado de pós-modernidade e que Zygmund Bauman trouxe para a realidade objetiva ao cunhar os princípios de sua Modernidade Líquida - fluída, informe e disforme, em movimento de corredeira, tal é nosso cotidiano. 
A resposta (ou respostas), para os temas em análise, não é simples, em função da quantidade de variáveis inerentes a esses novos fenômenos. Mas, ao se comparar o novo e o velho estilos de vida, a maioria das pessoas vai encontrar no bolso, no escritório, ou na sala de casa, as grandes pistas para boa parte das respostas: computadores e dispositivos móveis – como os celulares -, enfim, máquinas eletrônicas, que elevaram a capacidade da comunicação humana a patamares impensáveis há meio século e que determinaram o nascimento da moderna, porém ainda incompreendida ciência, a Cibernética, que agrega essas novas formas de convivência entre o homem e a máquina, entre a produção da informação e o processamento da informação, sempre em velocidade exponencial. Portanto, guardem esse ano, 1943 e o mês, fevereiro, pois é a partir desta data que os futuros historiadores marcarão o início da gestação de uma nova era para a humanidade, quando da criação do Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer (Computador integrador numérico eletrônico – Eniac), nosso primeiro  computador eletro-eletrônico com a possibilidade de ser produzido em certa escala.
Mulheres operando o Eniac nos EUA
É lógico que, a partir daí, temos outras datas importantes determinando eventos que influenciam nossa vida moderna. Como, por exemplo, a criação dos computadores pessoais, por meio do desenvolvimento de programas, antecedidos por válvulas eletrônicas, transístores, circuitos integrados etc. Por último, a concepção da internet – que faz interligação dos computadores num sistema global de compartilhamento de informações – desenvolvida a partir da década de 1960 e disponível para uso geral na década de 1990. Mas, precisamos do início e vamos marcar 1943, como o ano da causa primária de todos esses fenômenos sociais.
Uma vez definida a causa, vamos aos efeitos. No final dos anos 1970, ainda na Escola Técnica Federal em Curitiba, hoje CEFET, conseguimos, e longe das salas de aula, montar um pequeno computador que fazia contas elementares e respondia perguntas previamente programadas. Na realidade uma chatice, em que não víamos muita utilidade. E o problema era esse, utilidade. Em 1982, começamos a ver utilidade na “coisa”, quando desenvolvíamos programas na linguagem Fortran, em cartão perfurado, para resolver equações matemáticas no antigo computador da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O mesmo se deu ao engrossarmos as fileiras do Exército Brasileiro, quando uma simples – e absurdamente cara – calculadora Texas nos permitia fazer cálculos de artilharia sem consulta às velhas tábuas de logaritmos e trigonometria.
Entretanto foi somente depois da segunda metade da década de 1990 que a verdadeira utilidade daquilo tudo se revelou: a comunicação instantânea, por meio do ICQ (acrônimo de I Seek You – Eu procuro você), programa de comunicação pai e mãe das redes sociais que hoje utilizamos. Deste momento em diante, nada mais seria como antes (e não é!). A informação acabava de ser globalizada e com uma característica muito especial, à velocidade dos elétrons, que é a mesma da luz. Ora, se há uma fluidez dos elétrons nesta velocidade, tudo que deles decorre, tende a acompanhar a mesma velocidade e eis o nó: super-velocidades para um mundo mais ou menos estático, inclusive instituições, como as ongs, sindicatos e governos.
Perdoe-nos por essa digressão, mas ela foi necessária no sentido de explicar, embora superficialmente, que estamos justamente neste ponto da Cibernética: com o intervalo de tempo entre a produção da informação e seu consumo tendendo a zero, ao mesmo tempo em que as velhas estruturas de controle social tentam, desesperadamente, a passo de cágado, controlar pelo menos parte do novo processo.
É evidente que, para entender o momento, e ter respostas para as indagações iniciais, há de se estudar com carinho o significado do “tempo zero” nesse processo global de comunicação de massa. E pelo que parece, os artífices das velhas estruturas não entenderam ainda como tudo funciona e como se faz para controlar o que já nasceu sem controle e nunca terá controle - embora alguns tentem esse controle, quixotescamente! -, pois esse sempre foi o espírito das redes sociais, a anarquia caótica que se organiza por si só, em velocidade que deixa atônitos os que achavam que possuíam mando sobre a liberdade de pensamento das pessoas ou grupos de pessoas.
Resta aos antigos controladores do pensamento, a nefasta corrida para tentar recuperar o poder perdido e para tal introduzem métodos de inserção nas redes que têm se demonstrado inócuos e até mesmo risíveis, como os chamados “sociais-mídia”- na forma mais afrescalhada, “social media” – ou os agentes “moderadores e controladores”, os “mercenários cibernéticos remunerados”, para vigiar cibernautas e dar respostas em conformidade com o antigo e caduco status quo estabelecido, porém sempre questionado. Gente a soldo que sempre vai estar aquém da eficiência, pois respostas exigem tempo de elaboração e difusão, e, como disse, o tempo nesses novos fenômenos de comunicação tende a zero. Responde-se, portanto, ao que já é velho na rede e, imediatamente, tem-se que se elaborar respostas ao novo que surge – é o Paradoxo de Aquiles na prática, que cria a ilusão do atleta alcançando a tartaruga numa corrida hipotética, incompreensível dentro dos parâmetros das superadas matemática e física pré-newtonianas, que desconheciam o cálculo infinitesimal.



terça-feira, 23 de outubro de 2018

O crime e a conspiração estão no DNA do PT


Boa parte do sucesso numa guerra está no conhecimento que temos do inimigo. Em mais de três décadas foi possível conhecer o Partido dos Trabalhadores e seu modus operandi de organização criminosa, com soldados obedientes e disciplinados, comandados por um líder encarcerado, que tudo trama para se livrar da prisão e voltar a praticar seus delitos. Temos assim, antes de tudo um partido de dissimulados, que não tem limites para alcançar seus objetivos, pois, pelo que descortina a operação Lava Jato, o comportamento do PT, o conjunto da obra, vai muito além do desrespeito à civilidade e descamba para o banditismo.

Não, leitor, leitora, não há exagero nessa conclusão, caso contrário, como se explicariam os seus membros acusados, condenados e presos pela Justiça Brasileira?

Nessas três décadas, enquanto a súcia enganava o povo com suas bolsas cala-boca e discursos ilusório de prosperidade, ela corrompia as instituições. Essa corja pilhava o Estado, em operações que, conforme são descobertas e reveladas, fazem corar qualquer batedor de carteira, dado ao volume das cifras, chegando aos incontáveis bilhões, o qual se constitui no maior escândalo de corrupção já visto neste mundo.

É um partido-quadrilha sem escrúpulos, em que a máxima do fim a justificar os meios se aplica de forma nua, em todos os seus horrores, monstruosamente, em que se encaixa inclusive crimes de sangue nas suas fileiras, nunca explicados a contento, como por exemplo, do ex-prefeito Celso Daniel e a morte de testemunhas em circunstâncias para lá de estranhas, à moda e maneira dos mafiosos. O fundo de tudo isso passa pelo dinheiro e poder. Some-se ainda, em nossos dias, o firme propósito da quadrilha em libertar, custe o que custar, o seu líder que se vitimiza constantemente como um injustiçado no cárcere.

O que está no campo de batalha não é apenas uma disputa ideológica, é uma disputa em que quadrilheiros reivindicam aquilo que julgam de seu direito - continuar o crime e eliminar todos aqueles que se coloquem contra seus planos ainda inacabados, porque foram apanhados no meio do caminho delituoso que trilhavam e é preciso terminar o serviço, até que o brasileiro esvaia-se em suor para alimentar toda a ganância delitiva.

Criminosos não têm honra e desprezam a ética. Jogar sujo para essa gente é regra, não é exceção.
Temos um teatro de operações minado - eis o fato. Há de se ficar atento a todo modo de agir do inimigo desesperado diante da perspectiva do fim. Eles agem nas trevas, tramam na escuridão e não se importam com nada além de seus condenáveis objetivos. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

O brasileiro odeia bandidos


São Paulo


Diretas
As Diretas são fichinha perto do movimento contra o PT no dia de hoje. A culpa é do WhatsApp! 

Medo 
Jornalistas que andam com medo de peidar, também têm medo de dizer que o movimento do povo de hoje foi maior do que as Diretas-Já.
Curitiba

Nas ruas
A notícia é gente, é o povo, é a rua. Depois a nossa enclausurada imprensa se pergunta por que ninguém mais acredita nela. Rá!

A indústria do crime 
Os gênios dos últimos governos elevaram os preços do cigarro para supostamente "diminuir" o consumo, em vez de investirem em campanhas sérias e ações de saúde de combate ao tabagismo. Na realidade, os cofres públicos faturam horrores com os altos impostos embutidos no produto. Por isso, perde R$ 5 bilhões todo ano, porque os fumantes optam por cigarros do Paraguai. Dinheiro que alimenta a criminalidade e todo o esquema do banditismo instalado neste país. 

Caverna 
Alugo caverna a militonto para longa temporada depois do próximo domingo.

Meu abraço 
Meu gostar não diminuas 
Nem tão alto eleves 
Ele é do meu tamanho Miúdo, breve... 

Meu gostar enorme se torna 
Do tamanho dos que bem gosto 
Quando os abraço e abarco 
No calor dos meus braços.



Patientia, fratres!

domingo, 21 de outubro de 2018

A Folha opta pelo jornalismo da mediocridade


Vivo nesta profissão desde a infância, vendi jornais nas esquinas, gritando manchetes, ganhando tostões e fiz do meu viver um ir e vir: das redações às ruas; dos hotéis pulguentos às oficinas de jornal. Nessas andanças, em busca do pão, deixei, por breve período, um pouco do meu suor para a Folha de S. Paulo, num tempo em que uma penca de Yuppies, com seus ternos bem cortados e óculos sempre na moda, começaram a cagar regras da canalhice do politicamente correto, as quais foram absorvidas pelas cartilhas dos manuais de redação.

Manuais que nos mandavam ter um texto pobre, tacanho mesmo, pelado de adjetivos, dentro de uma gramática feita por quem desconhecia os pormenores de nossa sempre vilipendiada Língua Portuguesa. Manuais estes, diga-se a bem da verdade, que passaram a ser os livros sagrados das faculdades de jornalismo para a formação de robôs da pena, operários de uma linha de produção fordiana, em que o dono do jornal teria a garantia da "qualidade" do produto, sem ofender anunciantes, ou pulhas governantes; imaginariamente "respeitando" o leitor que não contava com muito tempo para pensar em firulas de sintaxe e semântica, e por assim ser, dentro do "caráter didático do jornalismo moderno" dispensava as grandes matérias com conteúdo crítico, ou erudito.
Aliás, qualquer sinal de erudição deveria ser banido do texto, sob pena do jornalista que assim o fizesse ser crucificado em plena redação por ofensa à mediocridade mediana dos editores de educação não muito superior a de frangos produzidos em granja.

Dessa maneira, aos poucos fomos verificando que, nas páginas destinadas à cultura, por exemplo, concedia-se espaço aos ximbinhas da vida, elevados a gênios da humanidade. A boa literatura, música, artes de excelência foram para a gaveta da história, pois não cabiam mais no modelo dos cretinos Yuppies. A missão era, e isso se colocava claro, o factual apenas, e muito marketing da estupidez ao se desenvolver um jornalismo rasteiro ao gosto dos anunciantes, governos inclusive.

Pois bem, e era aqui onde queria chegar, a Folha - que tomo como modelo desse jornalismo medíocre praticado no país - nesta semana demonstrou com todas as letras o fundo do poço a que chegamos. Do nada, ou melhor, impulsionada por um ideário que se crê isento, "manchetou" - chutando para o espaço o próprio manual dos estúpidos -  suposta irregularidade numa das campanhas a presidente, sem documentos ou até mesmo a citação de uma fonte de informação mais ou menos confiável. Valeram os devaneios da repórter - sem considerar aqui seus possíveis e ocultos interesses, por favor! - e a precipitação do editor ao oferecer títulos desconexos e absurdos em relação ao escrito. Essas personagens de triste figura, ao se verem capengas, no dia seguinte apresentaram um documento obtido em campanha alheia que ligava o nada ao absurdo de outro nada.

Ora, hoje a grande manchete já aparece com títulos tímidos e envergonhados, caminhando para o pé de página até que, inevitavelmente, desapareçam. Uma vergonha, senhores. Vergonha que coroa a mediocridade do que se pretendia ornado com a verdade nunca alcançada, pois foi relativizada neste jornalismo de um mundo de faz de conta, habitado por sistemas que partem de premissas falsas, fabricadas em tardes de ventania e que se inscreveram em manuais daquilo que não admite manuais - a realidade. Triste fim Folha; belo fim do jornalismo das cartilhas.

sábado, 20 de outubro de 2018

Imprensa apavorada com os 100 milhões de repórteres nas redes sociais


A moribunda e bandida imprensa nacional, ou em maior exatidão, a grande mídia, está em pânico com a ascensão das redes sociais e, por óbvio, com todos os meios da internet, pois no horizonte se fixa sua morte inevitável e com ela, o desaparecimento de uma das maneiras mais fácil de se ganhar dinheiro que já foi possível neste país - não somente com a venda de anúncios - mas, com a venda do seu silêncio colaborativo, parceiro, capanga, serviçal e por vezes bandido. . 

Ou seja, com as redes sociais, o monopólio da mercadoria silêncio, vendida a preço de ouro por esses mercadores quase defuntos, foi por água abaixo, porquanto as ruidosas redes, os mais de 100 milhões de repórteres, cidadãos comuns, armados com seus celulares, se rebelaram contra a falcatrua e a mentira que perduraram por séculos nesta pobre terra de um povo que se dana abaixo do Equador. Assim, neste processo eleitoral para lá de conturbado, em que se apeia do poder a velha política, esse pânico dos agonizantes se faz ainda mais evidente, com choro e ranger de dentes daqueles que se sabem condenados perante a perspectiva das tetas do Estado secas, muxibas mesmo. 

Aviso, interessa-me aqui o processo da safadeza, portanto, não vou deter-me em cifras, há material em demasia demonstrando que os governos petistas, representados por Lula e Dilma, foram pródigos em despejar muita grana pública nos veículos de comunicação, sites e blogs inclusive, para comprar o silêncio da imprensa, enquanto o roubo e outras barbaridades campeavam em todos os órgãos públicos desta nação. A Globo, por exemplo, segundo cálculos divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues, em 2015, recebeu das tetas da Fazenda Nacional nada menos do que R$ 6,2 bilhões, somente no período de 2003 a 2010.

É isso caros leitores, outra hora poderemos voltar ao assunto, mas creio que temos o suficiente para explicar o esperneio violento dessa mídia viciada que vai lutar até o último minuto das eleições para manter tudo como sempre foi, um jogo de faz de conta, em que os corruptos roubam ao mesmo tempo que compram o silêncio dos que deveriam estar zelando pela verdade. 


A verdade
O horóscopo é a única parte verdadeira da Folha de S. Paulo.

Panfleto
Depois que morreu seu dono, a Folha de S. Paulo porta-se como um panfleto. Triste fim da velha imprensa.

Ditadura Marinho
A única ditadura que ainda sobra neste país é a da Globo.

Para as montanhas
Fujam para as montanhas, trabalhar de graça para o Bolsonaro dá cadeia.

O fóssil
O fóssil humano mais antigo foi encontrado nos escombros do museu: Temer.

Havan filosofia do PT desesperado é de rir!

Debandada
Da última pesquisa do Datafolha: 4% dos que votaram em Haddad vão votar em Bolsonaro neste segundo turno; 19% dos que votaram em Ciro; 7% dos que votaram em Boulos; 76% do PSDB, e 62% do MDB, também votam no candidato.do PSL.

Picaretagem
Está certo Andrade. Não são o roubo e a picaretagem do PT. Foi o WhatsApp que te derrotou!

Calhordas
Os que desrespeitaram o povo brasileiro, no roubo, na picaretagem, hoje pedem respeito.

Pênalti
Andrade é aquele jogador perna de pau que cai no meio do campo e pede pênalti.

Campanha
Doe um Rivotril para o Andrade. Anda muito nervoso esse rapaz!

Rábulas
Rábulas e um montão de advogados de porta de cadeia autodenominados "juristas".

O prego
Quem nasceu para prego nunca chega a martelo.

A erva
Maconheirada desolada, Andrade não quer mais liberar a erva do capeta.

Marmita
Se tem um cagão nesta eleição
Fantoche de ladrão
Marmita por caridade
Este cagão é o Andrade.

Parasitas de "esquerda"
Aqui neste Brasil varonil, temos que engolir o o pequeno burguês esquerdoide inconformado, desses que vivem em depressão pelos shoppings, ou fazendo tipo de pobre na universidade. O pequeno burguês defensor dos ladrões do dinheiro público, avesso ao trabalho, pretensamente intelectualizado, que vive de mesadas públicas ou dos pais, ou com bolsas do governo em escolas particulares, além de outras sinecuras. O pequeno burguês da vida sem sentido, em crise existencial, mais fresco do que o gelo da Sibéria, sentindo-se no direito de falar em nome dos trabalhadores e até mesmo de chamá-los de "pobres de direita", ou a quem o contraria de fascista. Burguesada, que tal puxar um cabo de enxada, ler pelo menos um livro marxista inteiro (pode ser o Manifesto, que é o mais curtinho) e talvez, daí sim, começar a fazer tipo de vanguardista do proletariado e arauto do atraso? Fora isso, vão catar coquinho, seus parasitas!



Patientia, fratres!


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Haddad apela para a censura do WhatsApp


Época de eleição é uma ótima oportunidade para sabermos com quem lidamos de verdade. Caminhando para a mais vergonhosa derrota eleitoral, o candidato do PT, Fernando Haddad, de tudo faz para reverter o inevitável. Agarra-se a qualquer tábua de salvação em meio a um oceano de incompetência, constituído das salobras águas da mentira e enganação.
Moribundo, quase um defunto na vida pública brasileira, Haddad e seus áulicos da grande imprensa, em igual estado de indigência, se voltam contra as redes sociais, em especial contra o WhatsApp - supostamente patrocinados por empresários - instrumento de comunicação elevado ao posto de responsável pela sua acachapante derrota nas urnas. O desespero é tamanho, que falam abertamente em censurá-lo. Coisa impensável até pouco tempo para quem se adonou da "democracia", que tem por modelos Cuba e Venezuela. Não conseguirão, os tempos são de Sol para o povo brasileiro e não de escuridão, censura e cala-boca. Vão carpir um sítio, vagabundos.

A defunta se debate
A grande imprensa, defunta e calhorda, se insurge contra as redes sociais. Luta, inglória, velhacos. Inglória luta!

Canalhas
A cada propaganda do Malddad, ele se mostra mais canalha. É um idiota completo.

Rivotril
Cid toma Rivotril e retorna a apoiar o Malddad... Esses coronéis!

Roubo
Roubo não é mero "erro", Malddad. Confesse a merda feita pelo PT.

O rejeitado
Rejeição ao malddad no RJ chega a 64,2%, um fenômeno este Poste!

Campanha do marmita
Bolsonaro deveria processar Lula e sua marmita pela utilização do prédio público da PF para fazer a campanha do PT.

Agricultura do Século XXI 
O IBGE mostra que quase 90% da população brasileira é urbana. A Economia mostra que, no mundo globalizado, a agricultura só pode ter sucesso se nela for aplicada tecnologia para se ganhar escala em grandes espaços cultiváveis. Portanto, falar em Reforma Agrária nos dias de hoje, com loteamento meia-boca para o sujeito plantar mandioca, é um anacronismo que nos empurra para o início do século passado, para o tempo da enxada. O Brasil do século XXI precisa de reforma urbana e não agrária.

Enrolação eleitoral
Essas auditorias do TSE não convencem nem o mais crente dos crentes. Chega de enrolação, voto impresso, já!

Noiado
FHC, vá para Paris e pare de encher os picuás dos viventes, seu nóia!


É azul no céu, linda que dorme
Sai aqui fora e venha ver
A sina do Sol, no amanhecer!



                                              (Ilustração: Latif Salin, artista paranaense)



Patientia, fratres!

O cidadão livre incomoda os degenerados do PT e PSol, que defendem bandidos

Pássaros criados presos amam suas gaiolas, porque não sabem voar. É assim que devemos entender a reação de pequena parte da população br...